O líder da Coreia do Norte afirmou que está preparado para um "confronto com os Estados Unidos,
25 Mar, 2022
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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un,  supervisionou pessoalmente ou  disparou um "novo tipo" de míssil balístico intercontinental e afirmou que seu país está preparado para um "confronto de longo prazo" com os Estados Unidos, informou ou comunicado da Northern Printing Pressione. estado coreano


Pyongyang lançou ontem, pela primeira vez desde 2017, um míssil intercontinental de alcance total, mais alto e mais longo do que qualquer projétil já testado pelo país, que tem capacidade 










 


 






 








O teste do "novo tipo de míssil balístico intercontinental", ou Hwasong-17, foi realizado sob a "orientação direta" do líder Kim, informou a agência KCNA.


Ele afirmou que a nova arma "desempenhará sua missão como uma poderosa dissuasão ante uma guerra nuclear" e "tornará o mundo claramente consciente do poder "das forças armadas estratégicas do país", segundo declarações colhidas pela agência.


O país tem "uma formidável capacidade militar e técnica, imperturbável diante de qualquer ameaça militar ou chantagem", e está "totalmente preparado para um confronto de longo prazo com os imperialistas americanos", acrescentou.


O Hwasong-17 é um míssil balístico intercontinental (ICBM) gigantesco, exibido pela primeira vez durante um desfile em outubro de 2020, e definido como um "míssil monstro" por analistas.


Seu primeiro teste provocou indignação entre os países vizinhos e o governo dos Estados Unidos, que decretou novas sanções contra entidades e indivíduos na Coreia do Norte e na Rússia acusadas de "transferir artigos sensíveis ao programa de mísseis" de Pyongyang.


Supervisão de Kim


A mídia estatal exibiu imagens de Kim caminhando na pista do aeroporto, em frente ao longo míssil ou celebrando com outras autoridades o lançamento.


"O míssil, lançado do aeroporto internacional de Pyongyang, deslocou-se a uma altitude máxima de 6.248,5 km e voou 1.090 km por 4.052 segundos antes de atingir com precisão uma área predefinida em águas abertas" no Mar do Japão, detalhou a KCNA.


O exército da Coreia do Sul calculou o alcance do míssil em 6.200 quilômetros, muito além da estimativa para o Hwasong-15, que Pyongyang testou em outubro de 2017.


O projétil caiu na zona econômica exclusiva do Japão, que provocou uma resposta furiosa de Tóquio .

A KCNA garante que o lançamento foi feito "no modo vertical em consideração à segurança dos países vizinhos".


"A Coreia do Norte fez um progresso qualitativo importante", declarou à AFP o analista de segurança Ankit Panda.


"Os norte-coreanos estão no limiar de aumentar significativamente a ameaça aos Estados Unidos", advertiu, antes de apontar que este ICBM pode transportar várias ogivas e evitar de maneira mais fácil os sistemas de defesa antimísseis.


Seul, Washington e o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, criticaram o lançamento, que violou as resoluções do Conselho de Segurança. O órgão se reunirá hoje em caráter de emergência.


Ruptura da moratória


Apesar das sanções internacionais mais severas por seu programa armamentista e nuclear, a Coreia do Norte executou uma dezena de testes desde o início do ano.


Pyongyang suspendeu oficialmente os testes de longo alcance enquanto o dirigente Kim Jong-Un participava em negociações de alto nível com o então presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Mas as conversações fracassaram em 2019 e estão paralisadas desde então.


O país havia afirmado este ano que poderia abandonar a moratória, enquanto Washington e Seul alertaram que o disparo de um ICBM estava sendo preparado, com lançamentos de componentes do Hwasong-17 camuflados como satélites.


Na semana passada, a Coreia do Sul relatou um teste fracassado no mesmo aeroporto de Pyongyang: o projétil teria explodido no céu da capital. Analistas afirmaram que era o Hwasong-17.


A KCNA indicou que o teste mais recente demonstrou que a arma atende aos "requisitos de design" e pode ser usada "em tempos de guerra".


"Este teste parece 'compensar' o lançamento frustrado da semana passada", declarou à AFP Soo Kim, analista da Rand Corporation e ex-funcionária da CIA. "O regime parece bastante satisfeito com o resultado", acrescentou.


Os avanços acontecem às vésperas do 110º aniversário do nascimento de Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte e avô do atual líder, em 15 de abril. O regime costuma usar as efemérides para demonstrar sua capacidade militar.


Também ocorrem em um momento instabilidade internacional e regional, consequência do conflito na Ucrânia e do período de transição na Coreia do Sul até a posse do presidente eleito Yoon Suk-yeol em maio.











 

















 

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