O Global Council of Sales Marketing (GCSM) e o Grupo Innsbruck, através de suas revistas The Winners, Economy & Law e VIDI, realizaram na tarde desta segunda-feira (18/07) a edição 125 do Conversando Com Quem Faz a Diferença, em São Paulo, reunindo políticos e empresários.

Entre os convidados estavam o ex-presidente Michel Temer (MDB) e a vereadora paulista Janaína Lima (MDB). O evento, presidido pelo presidente do GCSM, Agostinho Turbian, teve formato talk show e alguns temas foram debatidos, tais como a situação polarizada da política brasileira e economia .

A polarização política que o país vive desde o fim do mandato de Michel Temer é assunto recorrente e parece não ter fim. Para a vereadora Janaína, o país precisa de capacidade política para o apaziguamento. “Nesse momento, o Brasil precisa de líderes capazes de produzir esse diálogo. A gente percebe que gestos e atitudes falam mais do que palavras. Muitas vezes nós assistimos o nosso presidente Michel Temer mudo, mas as suas atitudes ecoam e fazem os resultados do Brasil positivo que a gente sonha”, afirmou.  

No campo econômico, a vereadora, que tem como bandeira a justiça social, disse que a população precisa entender que a pauta do teto de gastos também tem relação com política social, pois um governo que não cuida das contas também não está olhando para o compromisso social. “O teto de gastos, quando a gente tem compromisso fiscal, a gente tem compromisso com o social. As pessoas costumam dividir as pautas econômicas e sociais. Mas quando o governo não tem compromisso fiscal, ele não vai ter compromisso social. Porque quando você assiste a todas essas pedaladas e esses descompromissos fiscais que estamos assistindo, a gente está vendo a consequência – a inflação voltando, comendo o dinheiro do brasileiro, acabando com a possibilidade de desenvolvimento e de inclusão das pessoas”, disse.

Janaína e Temer ainda discorreram sobre a importância das privatizações para aliviar o poder público, pois os dispêndios são maiores do que a capacidade orçamentária – em regra – em todas as esferas do Executivo (municipal, estadual e federal). E mencionaram algumas propostas que saíram do papel – no caso de Janaína, a privatização do fundo do Instituto de Previdência do Município de São Paulo, para “ter a condição de liquidar todo rombo que hoje seria impagável”.

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