Lula após Bolsonaro afirmar que Jesus compraria pistola se existisse na época
16 Jun, 2022
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Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do primeiro evento ao lado de Alexandre Kalil (PSD) em Uberlândia, no Triângulo Mineiro


Durante o primeiro evento ao lado de Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo de Minas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nessa quarta-feira (15/6), a declaração de Jair Bolsonaro (PL) de que Jesus Cristo “não comprou pistola porque não tinha” à época. Em defesa do armamento da população, a afirmação foi feita pelo presidente durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.


“Ele (Bolsonaro) disse que se no tempo de Jesus Cristo tivesse pistola, ele teria comprado uma .
Não é possível que uma pessoa que pensa algo assim – e fala uma cretinice dessa – diga que é cristão ou crê em Deus. Vocês podem ter certeza que o Deus de uma pessoa dessa não é o teu Deus e não é o meu. Meu Deus significa amor, humanismo, bondade, carinho e respeito pelos outros seres humanos”, disse Lula aos apoiadores durante o evento que aconteceu em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

 

Posteriormente, o candidato à Presidência da República lamentou as mortes do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips do jornal "The Guardian". No início da noite, o EM mostrou que a Polícia Federal localizou os corpos em uma área indicada pelo suspeito de envolvimento nos assassinatos.

 


“É muito triste, pois este país é muito grande e civilizado e não podemos passar uma imagem para o exterior que nós somos incivilizados; que nós matamos quem defende a Amazônia e os indígenas”, disse Lula.

 

Vale dizer que, na semana passada, editores de alguns dos principais jornais do mundo publicaram uma carta dirigida ao presidente Bolsonaro em que cobravam respostas sobre o desaparecimento do jornalista britânico e do indigenista, no Vale do Javari, no Amazonas.

 

Depois, o petista afirmou que, caso vença as eleições, assumirá o compromisso de combater a garimpagem em terras indígenas. “É importante a gente nunca esquecer que não são os índios que estão ocupando a nossa terra. Foram os portugueses que ocuparam a terra deles em 1500. Portanto, a demarcação da terra indígena é um compromisso moral e ético daqueles que são humanistas”, avaliou.

 


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Fonte: Estado de Minas política


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